segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Caso Edmar


A renúncia do deputado Edmar Moreira (DEM-MG), do cargo de corregedor da Câmara, é emblemática. Figura típica dos subterrâneos da política, Moreira tinha a função de fiscalizar a conduta de seus pares na Câmara Federal. Mas a base onde havia sustentado sua ascensão era sólida como areia, ou melhor, como um castelo de R$ 25 milhões. Houve outras denúncias, mas o que pegou mesmo Edmar foi o fato de ter colocado o dedão numa das feridas do Congresso: o deputado foi abandonado inclusive por seu partido após declarar que queria modificar o modo como são apreciados os processos de cassação no Legislativo. A última palavra seria da Justiça e não da Casa. Arrepios generalizdos. Agora, Edmar, que não é flor que se cheire, corre o risco de ser cassado.

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