sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Reforma política

Do portal do vereador

Autor: Valéria Nader e Gabriel Brito


Consumadas as eleições congressuais, que terminaram com dupla vitória do PMDB (Sarney no Senado e Michel Temer na Câmara), o Correio da Cidadania conversou com o senador gaúcho Pedro Simon, quadro histórico do partido. Para ele, é inegável que o PMDB se fortalece com os triunfos. Porém de pouco adianta se o partido não deu sinais de que pretende voltar a ser protagonista dos principais pleitos nacionais, contentando-se com o 'papel de noiva', indecisa em dar a mão a Serra ou a Lula. O senador apontou na direção de uma reforma política (que a seu ver pode ser conduzida sob o mandato de Sarney) abrangente, regulando partidos, a fidelidade a eles, votações no plenário; estabelecendo lista suja que separe o joio do trigo; e introduzindo o controle governamental de gastos de campanha, a fim de 'acabar com esse atual processo, em que se gasta uma fortuna para que o sujeito se eleja deputado ou senador'.

Comentário meu: (só uma hecatombe fará Sarney conduzir uma ampla reforma política. O ex-presidente da República e atual presidente do Senado é uma das figuras públicas, dos últimos 50 anos, que mais beneficou-se com a frouxidão do sistema político nacional. Sarney já beneficiou-se de tudo o que prega a reforma, foi infiel ao PDS, mudou para o PMDB por conveniência, saiu de seu Estado natal, o Maranhão, para o meio do nada que é Roraima, onde controla os votos à base do coronelismo. Nunca teve gastos de campanha controlados e isso também não acabará com o famoso Caixa 2 e por aí vai)

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